terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ilustração à maneira

Logo depois de ter criticado pela última vez as péssimas ilustrações do consultório sexual da revista Vidas (CM), encontrei esta. Digam lá se não bate aos pontos qualquer das outras machistas que colocam uma SETA MURCHA no lugar de um homem sem erecção...



sábado, 21 de setembro de 2013

Ai que pó tenho à Sara Norte!

Tenho um pó a esta miúda!
Sem trocadilhos tenho mesmo uma aversão crescente a Sara Norte. Cada vez que abro uma revista e deparo com mais algumas "declarações" desta "miúda" só faz é solidificar essa aversão. Razões? Ora vamos lá espreitar a revista "Vidas", do CM de hoje.

A "pobrezinha" escreveu um livro de "confissões". Claro, esteve presa, foi notícia, tem de se seguir um livro logo a seguir. Esta gente que recebe um tiquinho de atenção mediática pensa que livros são como poias, têm de sair!

Mais uma vez a reportagem está cheia de "declarações" que me embrulham o estômago. Visíveis contradições e dois pesos, duas medidas. Entendem? Esta eterna carente que só quer é chamar a atenção do pai e tê-lo de bem consigo, conseguiu no processo mostrar uma gigantesca ingratidão e virar a cara a TODOS que lhe tentaram ajudar - principalmente a própria mãe e a avó. Mas na sua perspectiva, só se consegue ver como vítima. Nunca como carrasco. Ainda que aprenda a repetir a frase "a culpa é minha", não a sente. 
  
Percebe-se que neste tempo todo de vida Sara só quis foi a atenção do chantagista emocional do pai. Queria os mimos e apoio que este lhe negou ao os abandonar abruptamente e ainda pousar de abandonado. Tal como um lobo, estraçalhou tudo ao terminar o casamento e saiu vestindo a pele de cordeirinho. O pai de Sara, Vitor Norte, virou as costas à família revelando um mau-carácter sem precedentes. 

Tudo aconteceu enquanto participava do reality show Big Brother Famosos (2002). Diante das câmaras e 24h em directo, Victor iniciou uma estratégica campanha de difamação à própria esposa. A cereja em cima do bolo foi declarar-se apaixonado por Cláudia Cadima, a amante, dizendo que queria viver com ela. Acham que isto causou repulsa na opinião pública da altura? Infelizmente não à maioria, só a alguns, os que não se deixam enganar pelas luzes que incidem naqueles que procuram usar os outros. Vitor Norte soube manipular, o público em particular, para que este não o julgasse o vilão. Fez com que o vissem como um Romeu apaixonado e fez com que o público ficasse a torcer pela sua união com a "Julieta". Usando isso a seu favor avançou com a pior demonstração de falta de carácter que alguma vez vi na vida! Com o público do seu lado conquistado pela novela mexicana de quem era o único guionista, Vitor Norte acabou saindo o vencedor daquela edição e levou um prémio monetário para casa. Mas que casa? Não certamente aquela que era a sua até entrar no reality show porque a essa virou as costas durante o programa. 

Carla Lupi, a esposa e os filhos, vieram dizer que só souberam que o marido pensava assim ao mesmo tempo que todo o Portugal! Até então desconheciam o que se passava e negaram as afirmações de que a separação entre os dois havia acontecido antes do programa. A verdade é que os filhos e a família iam todos os Domingos prestar apoio nas galas. Os filhos, então crianças, foram apanhados nesta rede NOJENTA de um adulto sem escrúpulos. Digamos que Sara Norte tem mesmo a quem puxar!


E é por isso que sinto total aversão a esta "miúda", que cada vez que abre a boca se contradiz, revela ingratidão, se espalha ao comprido e demonstra avaliar as situações na sua vida com dois pesos e duas medidas. Outro lobo que depois tenta vestir a pele de cordeiro?


Ela tem a frieza do pai e é capaz, sem escrúpulos e sem remorsos, revelar total ingratidão para com quem lhe estendeu a mão. Pois não é que cortou relações com a avó? A avó que lhe prestou apoio. A avó e a mãe foram as duas mulheres que mais a tentaram ajudar. Mesmo com uma doença terminal e sem um único tostão no bolso, Carla Lupi esforçou-se para arranjar meios para ir visitar a filha ao presidio. E lá chegando a filha discutiu com ela. Depois morreu. E preocupa-se Sara com o destino das cinzas da mãe??? Devia era preocupar-se com os sentimentos que feriu tanto por lhe gritar quanto por se encontrar presa, ainda por cima foi fria e egoísta para com uma mãe moribunda e que fez um gigantesco esforço físico e psicológico para ver a filha uma última vez. 

E se acha uma vítima. Vai sempre achar-se VÍTIMA porque tal como o papá, a culpa no fundo é sempre dos outros. Não a assimila interiormente. Existe sempre um "mas" de cobrança e esse MAS é a que pessoas assim se agarram e no qual verdadeiramente acreditam.

Vamos lá recapitular: Sara tinha uma família "feliz"e subitamente os pais se divorciaram, ela e o irmão ficaram sem a presença constante do pai e ficaram a viver com a mãe. Sara por essa altura, segundo esta revista, já tinha uma conta bancária recheada de dinheiro à pala da participação numa série durante três anos em que o seu salário era de 2500€ por mês. Ora, não me venham cá dizer que os pais eram uns carrascos que lhe ficaram com tudo porque Sara revela na revista que esse dinheiro foi todo usado por ela no seu consumo de drogas. Nem pode usar isso como uma desculpa qualquer para se rebelar. 

E tem mais: quantos de nós não conhecemos ou somos filhos de pais também separados, hum? Nem por isso fazemos o que ela fez! Conheço tanta boa gente, igualmente carente, igualmente cheia de razões e motivos para se sentirem abandonados e não andam por aí a justificar tudo o que fazem por opção própria como sendo culpa e consequência dos actos de outras pessoas. Sara começou a drogar-se com cocaína, segundo ela, porque viu a mãe um dia a snifar. Vejam só! Até agora é à mãe que pretende castigar, é sobre ela que recai a responsabilidade da sua condição de viciada!

Revista "Vidas"

Tão repelente! Ainda por cima enganou a avó, fazendo a senhora acreditar que os acontecimentos que conduziram ao seu encarceramento foram ocasionais. Ou seja, disse à avó que só trabalhou como correio de droga umas três vezes. Depois, liberta e sobre os holofotes televisivos, vai para um estúdio de TV contar que já tinha sido correio de droga mais de 30 vezes!! Quem sai mesmo aos seus não degenera, não é mesmo? Mais uma vez a verdade revela-se num estúdio de televisão, para total espanto e incredibilidade dos familiares que acompanham em casa!!

Ora se eu fosse a avó desta rapariga, a quem dei apoio e tentei ajudar, se escutasse uma versão dela e soubesse da verdade pela sua própria boca meses depois através da televisão, acho que teria todo o direito de me sentir indignada e desgostada! Vai que a neta não gostou de não receber mais "compreensão" da avó, a critica por neste momento da sua vida esta não ir até ela para lhe "lamber as feridas" e passar a mão na cabecinha. Ao invés de acatar com as consequências das suas revelações e das suas mentiras, Sara criticou severamente os sentimentos da avó e decidiu afastar-se. Paradoxalmente, diz na mesma entrevista onde renega a avó que "quer dar-se bem com todos". LOL!!

E outro paradoxo semelhante surge nesta reportagem de hoje. Nela Sara Norte, perante mais um "desabafo" mediático que é o ter escrito um livro diz que tem receio da reacção do AVÔ (esposo da avó que renegou) ao ler o livro. Porque este pode ficar "um pouco triste".

LOL! Não é isto um paradoxo incompreensível? É mesmo usar DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS. 

Não teve ela a mesma preocupação quando foi à televisão fazer o mesmo: expor os seus podres. Não quis saber como as suas declarações televisivas atingiam os que a amavam. Aposto que o avô também não ficou muito contente na altura em descobrir, daquela maneira, que a neta fez mais de 30 viagens bem sucedidas como correio de droga e na verdade era uma autêntica profissional do crime. Mas foi a avó, por se pronunciar, que virou a vítima. Vítima de quem precisa de criar bodes expiatórios para justificar os seus erros. Agora quer fingir que demonstra algum tipo de consideração pelos sentimentos do avô? E os sentimentos do avô, onde ficam, quando sabe que a neta não quer saber da avó e a relação das duas não está nada bem, esses sentimentos não importam? Pergunto-me se Sara Norte consultou a família antes de escrever este livro. Porque uma pessoa decente o faria. Se vai escrever e revelar intimidades que dizem respeito também a outras pessoas, tem de as por a par. Decerto que poderá fazer referências à índole de muitos e contar uma versão - a sua, que pode ir contra a noção dos factos de muitos outros. Quem quer viver em paz não semeia tempestades, não é mesmo?

Acho condenável que Sara Norte, após fazer o que fez, exija que a mimem e que lhe dêm a compreensão que ela não parece saber dar. E o que é repulsivo e não consigo entender é como pode ela virar as costas aos avós maternos ainda mais depois de ter ficado sem a mãe! Eles são o último elo que lhe resta. E vira-lhes as costas. Este casal perdeu uma filha para todo o sempre. Dor que só quem foi pai e mãe entende o quanto dói. No entanto para a dor dos avós não existe qualquer compreensão.

sábado, 14 de setembro de 2013

Revista VIDAS novamente... a erecção da gaja!

Se por um acaso um responsável pela revista VIDAS passou por este blogue a semana passada e leu a crítica feita ao CONSULTÓRIO SEXUAL, esta semana decidiu retaliar. Então não é que a ilustração  (fraquita por sinal) para um problema sobre ERECÇÃO é esta??


LOL

Em responta ao título só quero dizer:
Ai filha, eu também teria muita dificuldade em ter ereções sendo gaja!



sábado, 7 de setembro de 2013

Consultório Sexual da revista Vidas

Na revista Vidas deste sábado, na secção do consultório Sexual, dá para concluir que os homens são uns eternos insatisfeitos. Outra lição que se podia tirar é: CUIDADO COM O QUE DESEJAS.

Normalmente sempre tão críticos sobre a falta de vontade e apetite sexual das parceiras, desta feita dois indivíduos escrevem para a revista com queixas diferentes. Um se queixando da iniciativa da namorada que está sempre a inventar coisas novas para fazer na cama e isso o chateia. Outro queixa-se de ser quase todas as manhãs acordado com sexo oral. Ora, ora! Nunca estão satisfeitos, não é mesmo?


Bom, é apenas uma observação que não leva crítica pessoal. Mas é curioso. Acredito mesmo que é impossível agradar, existirá sempre razões para queixas e incómodos, pelo que o melhor é suportar o que se tem e dialogar muuuuuito.  Quanto ao primeiro caso, diria que se calhar a namorada precisa de tantas invenções para ver se chega à satisfação pessoal. Ou então até é assim para que o namorado não se canse dela. Ou seja: falta aqui diálogo. No segundo caso também falta diálogo. Mas falar é chato, né? Mais vale partir para a acção! ;)

Esta secção sobre a qual costumo ler os títulos vem sempre ilustrada com um desenho de nu. Gosto e aprecio o toque de originalidade e honestidade. Mas tenho de fazer a mais veemente crítica: acabem com a exclusividade feminina! 

O corpo masculino também merece aparecer nu nas ilustrações, com o mesmo nível de pudor. Não é só a mulher que deve aparecer de todas as formas e feitios. Afinal, os leitores têm ambos os sexos e, quiçá, a maioria seja mulher. Que tal pararem de ilustrar a secção apenas e só com mulheres em poses "idiotas" com dedo na boca e passar a colocar algo mais honesto e a ver com o artigo? Já o fizeram anteriormente, esperava o mesmo rigor e honestidade. Quando vejo uma dúvida masculina e até homossexual ser ilustrada com uma gaja, a coisa não bate certo, pois não? Mudem isso.




FASHION de Nuno Tiago na revista Vidas

Sim senhora, está muito melhor a secção "Fashion" da revista VIDAS, do Correio da Manhã.


Agora com colaboração de Nuno Tiago, vejo uma crítica mais construtiva e completa. Gosto do layout que, não tendo mudado muito, mudou com alguma graça para os sinais de trânsito que indicam o nível de "gosto" das opções de indumentária dos visado/as.

Sem veneno aparente, a secção das tendências continua interessante. (Quero um turbante!). Felizmente removeram a secção do "leitor", onde incentivavam o mesmo a colocar dúvidas que naquele espaço encontrariam respostas. Sempre DUVIDEI da autenticidade dessa pequena coluna, pelo que vê-la fora deste novo layout tornou a coisa muito mais honesta e transparente aos meus olhos. Viva!

Agora é só melhorar a escolha de crónica para a revista de Domingo... Queria o papá de três filhos de volta! Mas sobre essa revista falarei amanhã :) Aguardem.

Crítica cinematográfica na revista VIDAS

na revista VIDAS do Correio da Manhã , bem dividida por temas e interesses - digo por achar importante, a secção 7ª ARTE merece uma leitura. Críticas a filmes são interessantes de ler. Excelente crítica é feita ao filme "AMÉRICA". Leia carregando aqui.

Sexy o quê??

O grupo do Correio da Manhã todos os anos lança o concurso "SEXY 20" para eleger os 20 MAIS SEXY - homens e mulheres conhecidos do público. Ora, os participantes são quase sempre figuras que aparecem na TV ou recebem alguma espécie de projecção social.


Pela segunda vez na sua faixa etária, foi eleita a mais sexy CRISTINA FERREIRA.


Meu Deus!
Sejamos honestos.
Quantas mulheres portuguesas mais sexy que a Cristina Ferreira conhecemos nós? 
Uma, duas, três, quatro, vinte, sessenta.... 

É por isso que estes concursos não têm credibilidade alguma. Ás tantas são os próprios interessados que se encarregam de chegar ao topo da lista, visando os benefícios que isso lhes pode trazer, se não os profissionais, os do afago ao EGO.

VALE TUDO.
Mas com este tipo de resultado é esticar a coisa um tanto demais, não??
LOL!

Anunciado casamento na revista VIDAS (CM):

O artigo está assim escrito:

MODELO AMERICANA CONVERTE-SE AO ISLAMISMO


"Kendra Spears converteu-se ao islamismo depois* de se ter casado com o príncipe Karim Aga Khan, filho do imã.. (...) com um traje** simples (...) o casamento aconteceu apenas quatro meses depois de iniciarem o namoro. A paixão arrebatou a jovem modelo norte-americana que, dado o seu novo estatuto, terá de abandonar as passarelles."

LOL
  
Uma nova Grace Kelly a caminho...


*deve ter-se convertido antes mas pronto, deixemos passar o detalhe...
** "traje simples" devia ser substituído por sari


CURIOSIDADE: Esta não é a primeira incursão da família "real" em casamentos com artistas. O avozinho de Karim foi casado com a mítica actriz de hollywood Rita Hayword, num casamento que se aponta como infeliz desde o início. Tiveram uma filha e se divorciaram em menos de quatro anos. Rita casou e separou-se cinco vezes. Teve duas filhas, Princesa Yasmin Khan e Rebecca Welles, do seu anterior casamento com Orson Welles. Era tida como uma pessoa muito sossegada e dada à vida pacata. Todos os descendentes (filha e neto) da parte de Welles já faleceram. A filha Yasmin é atriz e activista da causa de Alzheimer, da qual Rita padeceu prematuramente, vindo a falecer.

Judite de Sousa


Mas o que se passa com a imprensa e Judite de Sousa que agora virou motivo de capa para matéria cor-de-rosa?
Ó pá, tal como muitas outras, a mulher foi traída e está a divorciar-se. Já sabemos!! Para quê gastar tanto papel a repetir o mesmo??


Se ao menos se focassem no traidor e traidora ao invés na traída...
era outro ângulo!



domingo, 18 de agosto de 2013

As breves

Sabem o que são aquelas notícias breves que surgem nas primeiras ou últimas páginas das revistas e jornais com informações de utilidade? - Pois sempre gostei de as ler. São as "propulsionadoras" das notícias no formato online, práticas, rápidas, informativas e directas ao assunto. 

Mas não me passa ao lado a percepção de que muitas são "atiradas" para ali só para preencher. Tal e qual como "vieram ao mundo", cruas, sem passar pelo tratamento de texto, sem passar pela confirmação das fontes. Às vezes até sem se renovarem! Quase que "puxadas a forceps". Com tanto assunto que deve existir para falar, parece que existe uma carência brutal das mesmas. A maioria destas breves não passam de publicidade das marcas aos seus produtos mas as breves que não o são não se ficam atrás na pobreza informativa.


Ora uma secção que consultei hoje numa revista foi a "Oportunidade Jovem". Supostamente tudo o que existe de momento que possa interessar a juventude terá ali espaço de divulgação. Sempre gostei de espreitar do que se tratam estas oportunidades. Vai que desta vez arrisco ir aos sites indicados pela revista. Um dos endereços NÃO EXISTE. O outro, escusado era até experimentar porque era óbvio, era o da página GERAL de um site governamental. Embora a notícia referisse uma situação em específico, o endereço facultado não era o do assunto referido. Ora, para quê precisa uma pessoa de um endereço geral? Para depois perder que tempos à procura dos links sobre o assunto referido e às tantas desistir por não o encontrar? Será que de facto existem ou a "notícia" foi especificada quando é generalizada e serviu apenas para preencher o espaço em branco?


"FAZER" notícias assim é muito fácil. É o mesmo que brincar ao cortar e colar. Só que o processo é camuflado sobre a capa de "jornalismo credível". Blhac! Já não se informa como antigamente...



terça-feira, 9 de julho de 2013

Sarita, cala a boca!

Entrevista a Sara Nobre, TV Guia nº1798

Não sou pessoa de julgar e por vezes demoro até para avaliar mas uma entrevista a Sara Nobre, a tal criança-atriz que cresceu e enveredou pelo mau caminho acabando por ir presa numa penitenciária Espanhola deu-me vontade de pronunciar. A rapariga fala e contradiz-se. Parece não ter amadurecido ou aprendido nada. Vamos lá dissecar o conteúdo, recapitular e juntar um pouco as pontas desta história sem fim, até mesmo para deixar de ser explorada pelas TVs e Revistas - só o é porque a visada o quer. Portanto, depois não pode criticar que seja alvo de críticas. Quem se mete na toca do lobo depois não se pode surpreender de ser atacada, não é verdade?

O olhar raramente mente
S.O.S - S.O.S!!
Numa altura no passado a imprensa também fez das suas: andava a fazer matérias sobre a vida errónea de Sara Nobre, filha do ator Vitor Norte e da atriz Carla Lupi. Mas as poucas declarações da actriz davam as notícias como descabidas: ela sabia muito bem o que fazia! Tinha um emprego estável num banco mas por dinheiro foi trabalhar para um bar de strip onde só "servia às mesas" -fez questão de frisar. Os pais - diziam as revistas, sabiam disso e apoiavam a opção da filha - "é maior e sabe o que faz" - disse o pai.

Bom, deixem-me cá já meter uma colherzinha da minha opinião para dizer que um pai nunca se "divorcia" de um filho. Compreendo que por vezes é preciso dar espaço para ele dar cabeçadas e aprender com elas. Outras não adianta, parece que faça-se o que se fizer, o filho não se endireita. Agora "entregar" a Deus, isso é que não. Os pais são artistas, atores com trabalho em TV - pelo menos o pai, têm alguma influência, podiam, pelo menos, tentar montar um espetaculo de teatro ou nas novas tecnologias para manter a filha no percurso que queria seguir e para a qual decerto a «empurraram» mas para o qual já estava mais do que de portas fechadas - pelos vistos.

Big Brother Famosos 2002
Mas falar de fora é fácil, pois é. Não se está por dentro dos factos e qualquer avaliação pode ser injusta. Porém essa é a realidade da vida e ainda mais de quem a expõe por opção e escolha nas revistas e comunicação social. E se a vida deles foi exposta! Na minha memória ainda está aquele inenarrável Big Brother Famosos - em que Vitor Norte se singrou vencedor, com um sentimento de repulsa total de minha parte - mas o que esperar de um programa daqueles? Só o pior podia ser louvado ali. O homem foi para lá lavar roupa suja à grande e à francesa! Traiu a ainda mulher, declarou estar completamente apaixonado por Cláudia Cadima com quem depois se expôs no programa e vivia a falar mal da ainda esposa. Queixando-se da intimidade dos dois! Grande canalha!! NUNCA que um indivíduo de boa índole seria capaz de fazer o que aquele homem fez, pelo que a minha opinião sobre o indivíduo é péssima a terrível desde então. E depois cria dois filhos e nenhum fora da influência de negócios ilícitos, noitadas etc. Algo muito mal se passa. Não sei se a "culpa" é dele, se da ex-esposa, se de ambos - só sei uma coisa: não era de certeza absoluta daquelas CRIANÇAS que estavam a levar com a pressão e os stresses da roupa suja que é a intimidade familiar a ser lavada na TV!!!!

Mas as crianças cresceram e não são mais crianças. E agora, pelos vistos, Sara Nobre é parecida com a mãe de rosto e corpo, mas sai mais ao pai no carácter, pois mal sai da prisão vai ao encontro da vida acelerada e da exposição pública imediata. 

Vamos à entrevista:
Sara Norte revela que está a adaptar-se bem e que fez na véspera uma coisa onde é muito boa: cozinhou. Mas ela só fez um hamburguer com queijo. Não tem ciência alguma nisso. Já fico de pé atrás sobre a sua capacidade de auto-análise. Mas pronto. Não será por aqui que a porca torce o rabo.

Quando lhe perguntam se sente que poderá ter uma recaída (consumir drogas), diz que não. Que pode voltar a frequentar o mundo da noite sem problemas e que saiu com um grupo de amigos. Adora dançar, adora música.  - Hum... comportamentos de risco não são coisa recomendável. Saberá Sara que existem outras formas de se divertir igualmente prazerosas e que não a expõem a velhos hábitos? Pode dançar e ouvir música em casa, sei lá. Tanta coisa! Pode ir ao cinema, inspirar-se e sonhar com a profissão. Não está, portanto, a afastar-se dos convívios que a levaram a seguir a estrada que caminhou. Ela diz que já não fala com os "amigos" com os quais consumia, mas mais à frente na entrevista perguntam-lhe se alguém do bar de strip a contactasse se ela voltaria a se dar, a resposta foi afirmativa. Está certo - uma coisa não quer dizer outra e só fica implícito que essas amizades surgiram do clube de strip mas MAIS UMA VEZ aqui está o comportamento de risco. 


E agora vou já abordar o mais repugnante: 
A postura que parece ter com a avó materna. Queriduxa: uma avó é uma avó. Ainda mais com 70 anos. É decerto uma pessoa de outra geração, pode até ser uma pessoa difícil mas é avó e tem o seu quê de vida para se descobrir. Se tu que nem tens 30 já passaste por tanto, ela viveu o triplo! Dá-lhe o benefício da aprendizagem que só a longevidade pode facultar. Tão depressa Sara Norte afirma (quando questionada sobre morar com o pai e a família toda) que APRENDEU que a família vem sempre em primeiro lugar, como a seguir revela que não tem muito interesse em manter uma relação de proximidade com a avó. De momento não se estão a falar. Que se esta a procurar, ela está ali... Então miúda? Saíste agora e já estás assim? Então e esse papo de "família em primeiro lugar" cai em saco roto?

Olha, se perdeste a tua mãe sem hipóteses de te despedires, o mesmo pode acontecer com qualquer outra pessoa. E estando a tua avó com 70 anos digamos que pela lógica natural tudo indica que a próxima a desaparecer da face da terra será, por ordem biológica, ela. Que tal deixar de merdinhas e tratar de meter a tua própria frase a uso?

E outra coisa: tu perdeste uma mãe, ela perdeu uma filha. Um dia vais entender a diferença. E se ela se desfez das cinzas, fez ela muito bem. Tinha o direito de quem pariu. Vocês são filhos, ela era mãe. Agora vão querer condenar a senhora por uma coisa irrisória dessas? Ao menos existiu uma tentativa legítima de um diálogo ou foi logo ferro-e-fogo? E o que são cinzas? Quando a tinhas viva o que fizeste? Deste-lhe tanto valor assim?

Eu aqui a pensar que sim e depois venho a ler na mesma entrevista que a última vez que Sara viu a mãe (na penitenciária) tiveram uma discussão. Ora que bela maneira de dizer um último adeus a uma pessoa que se abalou quilómetros para ver a filha, provavelmente desconfiando que pela última vez com vida. Porque sejamos francos, tinha tudo encaminhado para terminar como terminou. Doente com cancro - uma doença que raramente poupa alguém. E o que é pior: fumadora! Só eu é que reparei e só a mim é que fez uma imensa confusão ver as fotografias na revista CARAS* da mãe desta rapariga quando saiu da visita ao presídio e estava a fumar cigarros? (aparentemente stressada e angustiada?) Ainda que dissesse que se sentiu melhor e a Sara estava a ser bem tratada, a postura física e o recorrer a cigarros estavam a apontar para o contrário. Com uma sentença de morte no caminho - cancro de pulmão se não erro - vai envenenar-se mais um bocado? Estava visto - pelo menos para mim, que ia morrer em breve. Quando e o que ia sofrer até lá é que era a incógnita. 

E o que tinha a mulher para se motivar? Desempregada, sem saúde, sem dinheiro, sem alguém para lhe dar apoio (alguém que não mãe, um companheiro), com um trauma de um ex-marido canalha que a trocou publicamente e a humilhou, com filhos problemáticos (decerto que não foi inocente mas ainda assim...) e com uma filha presa num país estrangeiro por tráfego de drogas que transportava em balões no estômago. E ainda por cima quando a vai visitar as duas discutem. Uau! Vejo aqui muuuuitas razões para ganhar ânimo e vencer uma luta terrível contra o cancro. Vocês não?? - estou a ser extremamente irónica, pois claro.



Olhem o passarinho!
Durante todo este tempo Vitor Norte não se pronunciou. Pelo que sei, nem foi de fazer visitas. Mas assim que a ex bateu-as-botas, surgiram as primeiras declarações. Com prontidão! E a foto de praxe dele a abraçar-se à filha em frente ao presídio quando esta foi posta em liberdade. Para mim continua igual: não é capaz de fazer nada pela frente, mas pelas costas torna-se um óptimo orador. Com a ex fora do caminho, abre a boca e pousa para as lentes, ò Vitor! 

É desbravar o caminho de volta para as luzes da ribalta...

Avó de Sara, mãe de Carla Lupi

Sara Norte não está a receber apoio psicológico. Mas talvez devesse. Trabalho pode ser uma boa terapia, mas de efeito curto e não tanto quando se continua a manter vivos conflitos familiares e a viver um pouco de noitadas. E depois o trabalho de actriz é dos mais incertos no mundo. Quando regressarem as temporadas de desemprego, como vai ser? Acima de tudo só se dá bem quem tem uma estrutura psicológica forte e uma resistência sobre-humana. Não é o caso... Pergunta-te miuda, se para o ano a tua avó, tal como a tua mãe, já cá não estiver porque morreu, tens arrependimentos? É que se tiveres, é melhor agires já do que esperar por um pote de cinzas para sentir algum conforto...

Ah, e também não cai bem acabada de sair em liberdade e começar a dizer que na prisão te tratavam mal mas não podias dizer nada porque senão te batiam. Então não era maravilhoso? Não tiraste cursos? Em que ficamos? Se mentes uma vez, mantém a mentira, ou então não te apresses a dizer mal tão depressa daquela que, para todos os efeitos, foi a tua casa. Estavas na rua, literalmente. E já agora, numa entrevista anterior Sara Norte diz que quando a mãe morreu DERAM-LHE a opção de ir ao funeral mas ela não quis (temeu a imprensa, mas agora já não a teme e corre para ela - vai-se lá entender). Queriduxa, novamente: para quê esperar um pote de cinzas? Um funeral é mesmo a despedida convencional para dizer o último adeus a alguém. Não foste, por opção, ao funeral da tua mãe... Não dá para desfazer uma decisão dessas. Não dá para voltar atrás. Não foste. Diz a moça na anterior entrevista que dias depois na prisão teve uma crise de choro porque se lembrou da morte da mãe e que os guardas lhe bateram e "não se lembraram" que a mãe havia morrido. Pois! Se nem tu pareceste te preocupar em comparecer ao enterro, os guardas iam pensar o quê?

Muitas histórias mal contadas nesta novela triste que começou a ser conhecida com a participação de Vitor Norte num reality Show. Agora que a ex bateu as botas e estes escândalos foram aproveitados para um regresso "podre" à ribalta, Vitor prepara-se para participar noutro reality. E quando as luzes dos holofotes se apagarem de novo, Sara? O que vais fazer? Quem vais ter do teu lado? Quem vais culpar sem "dizer nomes"? Quem te negou o tal prato de sopa com o qual justificas os teus comportamentos?


Muito me decepcionei ao ler esta entrevista. E nem sou destas coisas mas pronto. Se me engano em alguma coisa é consequência natural de observador-público a quem estas entrevistas dadas se dirigem. E decidi partilhar a minha opinião. A liberdade de expressão serve para isso mesmo.