Sem trocadilhos tenho mesmo uma aversão crescente a Sara Norte. Cada vez que abro uma revista e deparo com mais algumas "declarações" desta "miúda" só faz é solidificar essa aversão. Razões? Ora vamos lá espreitar a revista "Vidas", do CM de hoje.
A "pobrezinha" escreveu um livro de "confissões". Claro, esteve presa, foi notícia, tem de se seguir um livro logo a seguir. Esta gente que recebe um tiquinho de atenção mediática pensa que livros são como poias, têm de sair!
Mais uma vez a reportagem está cheia de "declarações" que me embrulham o estômago. Visíveis contradições e dois pesos, duas medidas. Entendem? Esta eterna carente que só quer é chamar a atenção do pai e tê-lo de bem consigo, conseguiu no processo mostrar uma gigantesca ingratidão e virar a cara a TODOS que lhe tentaram ajudar - principalmente a própria mãe e a avó. Mas na sua perspectiva, só se consegue ver como vítima. Nunca como carrasco. Ainda que aprenda a repetir a frase "a culpa é minha", não a sente.
Percebe-se que neste tempo todo de vida Sara só quis foi a atenção do chantagista emocional do pai. Queria os mimos e apoio que este lhe negou ao os abandonar abruptamente e ainda pousar de abandonado. Tal como um lobo, estraçalhou tudo ao terminar o casamento e saiu vestindo a pele de cordeirinho. O pai de Sara, Vitor Norte, virou as costas à família revelando um mau-carácter sem precedentes.
Tudo aconteceu enquanto participava do reality show Big Brother Famosos (2002). Diante das câmaras e 24h em directo, Victor iniciou uma estratégica campanha de difamação à própria esposa. A cereja em cima do bolo foi declarar-se apaixonado por Cláudia Cadima, a amante, dizendo que queria viver com ela. Acham que isto causou repulsa na opinião pública da altura? Infelizmente não à maioria, só a alguns, os que não se deixam enganar pelas luzes que incidem naqueles que procuram usar os outros. Vitor Norte soube manipular, o público em particular, para que este não o julgasse o vilão. Fez com que o vissem como um Romeu apaixonado e fez com que o público ficasse a torcer pela sua união com a "Julieta". Usando isso a seu favor avançou com a pior demonstração de falta de carácter que alguma vez vi na vida! Com o público do seu lado conquistado pela novela mexicana de quem era o único guionista, Vitor Norte acabou saindo o vencedor daquela edição e levou um prémio monetário para casa. Mas que casa? Não certamente aquela que era a sua até entrar no reality show porque a essa virou as costas durante o programa.
Carla Lupi, a esposa e os filhos, vieram dizer que só souberam que o marido pensava assim ao mesmo tempo que todo o Portugal! Até então desconheciam o que se passava e negaram as afirmações de que a separação entre os dois havia acontecido antes do programa. A verdade é que os filhos e a família iam todos os Domingos prestar apoio nas galas. Os filhos, então crianças, foram apanhados nesta rede NOJENTA de um adulto sem escrúpulos. Digamos que Sara Norte tem mesmo a quem puxar!
E é por isso que sinto total aversão a esta "miúda", que cada vez que abre a boca se contradiz, revela ingratidão, se espalha ao comprido e demonstra avaliar as situações na sua vida com dois pesos e duas medidas. Outro lobo que depois tenta vestir a pele de cordeiro?
Ela tem a frieza do pai e é capaz, sem escrúpulos e sem remorsos, revelar total ingratidão para com quem lhe estendeu a mão. Pois não é que cortou relações com a avó? A avó que lhe prestou apoio. A avó e a mãe foram as duas mulheres que mais a tentaram ajudar. Mesmo com uma doença terminal e sem um único tostão no bolso, Carla Lupi esforçou-se para arranjar meios para ir visitar a filha ao presidio. E lá chegando a filha discutiu com ela. Depois morreu. E preocupa-se Sara com o destino das cinzas da mãe??? Devia era preocupar-se com os sentimentos que feriu tanto por lhe gritar quanto por se encontrar presa, ainda por cima foi fria e egoísta para com uma mãe moribunda e que fez um gigantesco esforço físico e psicológico para ver a filha uma última vez.
E se acha uma vítima. Vai sempre achar-se VÍTIMA porque tal como o papá, a culpa no fundo é sempre dos outros. Não a assimila interiormente. Existe sempre um "mas" de cobrança e esse MAS é a que pessoas assim se agarram e no qual verdadeiramente acreditam.
Vamos lá recapitular: Sara tinha uma família "feliz"e subitamente os pais se divorciaram, ela e o irmão ficaram sem a presença constante do pai e ficaram a viver com a mãe. Sara por essa altura, segundo esta revista, já tinha uma conta bancária recheada de dinheiro à pala da participação numa série durante três anos em que o seu salário era de 2500€ por mês. Ora, não me venham cá dizer que os pais eram uns carrascos que lhe ficaram com tudo porque Sara revela na revista que esse dinheiro foi todo usado por ela no seu consumo de drogas. Nem pode usar isso como uma desculpa qualquer para se rebelar.
E tem mais: quantos de nós não conhecemos ou somos filhos de pais também separados, hum? Nem por isso fazemos o que ela fez! Conheço tanta boa gente, igualmente carente, igualmente cheia de razões e motivos para se sentirem abandonados e não andam por aí a justificar tudo o que fazem por opção própria como sendo culpa e consequência dos actos de outras pessoas. Sara começou a drogar-se com cocaína, segundo ela, porque viu a mãe um dia a snifar. Vejam só! Até agora é à mãe que pretende castigar, é sobre ela que recai a responsabilidade da sua condição de viciada!
Revista "Vidas" |
Tão repelente! Ainda por cima enganou a avó, fazendo a senhora acreditar que os acontecimentos que conduziram ao seu encarceramento foram ocasionais. Ou seja, disse à avó que só trabalhou como correio de droga umas três vezes. Depois, liberta e sobre os holofotes televisivos, vai para um estúdio de TV contar que já tinha sido correio de droga mais de 30 vezes!! Quem sai mesmo aos seus não degenera, não é mesmo? Mais uma vez a verdade revela-se num estúdio de televisão, para total espanto e incredibilidade dos familiares que acompanham em casa!!
Ora se eu fosse a avó desta rapariga, a quem dei apoio e tentei ajudar, se escutasse uma versão dela e soubesse da verdade pela sua própria boca meses depois através da televisão, acho que teria todo o direito de me sentir indignada e desgostada! Vai que a neta não gostou de não receber mais "compreensão" da avó, a critica por neste momento da sua vida esta não ir até ela para lhe "lamber as feridas" e passar a mão na cabecinha. Ao invés de acatar com as consequências das suas revelações e das suas mentiras, Sara criticou severamente os sentimentos da avó e decidiu afastar-se. Paradoxalmente, diz na mesma entrevista onde renega a avó que "quer dar-se bem com todos". LOL!!
E outro paradoxo semelhante surge nesta reportagem de hoje. Nela Sara Norte, perante mais um "desabafo" mediático que é o ter escrito um livro diz que tem receio da reacção do AVÔ (esposo da avó que renegou) ao ler o livro. Porque este pode ficar "um pouco triste".
LOL! Não é isto um paradoxo incompreensível? É mesmo usar DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS.
Não teve ela a mesma preocupação quando foi à televisão fazer o mesmo: expor os seus podres. Não quis saber como as suas declarações televisivas atingiam os que a amavam. Aposto que o avô também não ficou muito contente na altura em descobrir, daquela maneira, que a neta fez mais de 30 viagens bem sucedidas como correio de droga e na verdade era uma autêntica profissional do crime. Mas foi a avó, por se pronunciar, que virou a vítima. Vítima de quem precisa de criar bodes expiatórios para justificar os seus erros. Agora quer fingir que demonstra algum tipo de consideração pelos sentimentos do avô? E os sentimentos do avô, onde ficam, quando sabe que a neta não quer saber da avó e a relação das duas não está nada bem, esses sentimentos não importam? Pergunto-me se Sara Norte consultou a família antes de escrever este livro. Porque uma pessoa decente o faria. Se vai escrever e revelar intimidades que dizem respeito também a outras pessoas, tem de as por a par. Decerto que poderá fazer referências à índole de muitos e contar uma versão - a sua, que pode ir contra a noção dos factos de muitos outros. Quem quer viver em paz não semeia tempestades, não é mesmo?
Acho condenável que Sara Norte, após fazer o que fez, exija que a mimem e que lhe dêm a compreensão que ela não parece saber dar. E o que é repulsivo e não consigo entender é como pode ela virar as costas aos avós maternos ainda mais depois de ter ficado sem a mãe! Eles são o último elo que lhe resta. E vira-lhes as costas. Este casal perdeu uma filha para todo o sempre. Dor que só quem foi pai e mãe entende o quanto dói. No entanto para a dor dos avós não existe qualquer compreensão.